Utilizando a Estatística na Segurança do Trabalho
A utilização da Estatística na Segurança do Trabalho vem de encontro com uma situação que para muitos profissionais acaba sendo um bicho de 7 cabeças.
O fato é que quando alunos, tiveram esta matéria, onde a base teórica foi bem aplicada, porém a prática ficou a desejar pois não foram trabalhadas as aplicações no dia-a-dia.
Muitos vêm a Estatística como somente o preenchimento da Planilha de Taxa de Gravidade e Taxa de Frequência.
Esta visão acaba sendo um trabalho mecânico onde o preenchimento é efetuado automaticamente e ao final, nada se faz, isto é, não se interpreta os resultados mensais e muito menos suas consequências ao longo do trabalho.
Da mesma forma, não aplicam a Estatística para outros tipos de avaliação e análises.
Para que melhor se possa visualizar sua aplicabilidade, temos:
- O que se quer avaliar / mensurar ?
- Qual o objetivo da avaliação ?
- Que tipo de resultado pretende obter ?
- Como serão trabalhados estes resultados ?
- Qual meio de apresentação será aplicada ao resultado ?
- Que propostas serão geradas ?
A Avaliação / Mensuração pode ser para:
- Coleta de informações já conhecidas;
- Coleta de informações desconhecidas;
- Avaliação de uma condição para identificação de Desvios;
- Avaliação de uma condição para identificação de Melhorias;
- Controle de informações;
- Controle e gerenciamento de resultados.
O Objetivo pode ser para:
- Avaliação de um Sistema;
- Controle de informações;
- Controle e Gerenciamento de informações;
- Gerenciamento de informações.
A Proposta a ser elaborada para a tratativa de um resultado deve ter como base informações que demonstrem sua aplicabilidade e importância.
Em seu conteúdo, o texto deve ser claro e objetivo, podendo ser utilizado gráficos, fotos, textos comparativos e o planejamento previsto, de forma detalhada.
Para reflexão deixo o texto abaixo.
Um Cego em Paris
Dizem que havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia:
- "Por favor, ajude-me, sou cego".
Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora. Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola.
Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali.
O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras".
Sorriu e continuou seu caminho. O seu novo cartaz dizia:
- "Hoje é Primavera em Paris e não posso vê-la".
Mudar a estratégia quando nada nos acontece... pode trazer novas perspectivas. Precisamos escolher a forma certa de nos comunicarmos com as pessoas.
“Não adianta simplesmente falarmos, antes precisamos conhecer a melhor mensagem para tocarmos, sensibilizarmos, convencermos as pessoas”.
Lembre-se que:
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."
(Charlie Chaplin)
Boa, tarde.
ResponderExcluirQuero parabenizá-lo pelo excelente trabalho e que continue assim com objetividade e matérias interessantes, de fácil assimilação e diversidade.
Adeílson R. Cassimiro.
Adeílson
ResponderExcluirMuito obrigado pelo comentário.